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Recortando apenas Fortaleza, a queda foi menor, mas expressiva. Na primeira semana deste mês, a Capital registrava, em média, 117 novos casos do novo coronavírus todos os dias; e a quantidade caiu mais da metade: entre os dias 8 e 14 de julho, cerca de 49 fortalezenses por dia apresentaram sintomas da nova virose, representando uma redução de 58% em uma semana.
O Ceará já contabiliza 141.832 casos confirmados da Covid-19, dos quais 7.081 evoluíram para óbito. Mais de 115 mil pessoas já se recuperaram da doença no Estado, e 72.592 casos seguem em investigação pela Sesa. Em Fortaleza, a soma de confirmações atingiu a marca de 38.754, das quais 29.102 já tiveram alta hospitalar ou evoluíram para cura. O número de óbitos pelo Sars-CoV-2 na capital cearense, até as 17h20 dessa quarta-feira (15), era de 3.553.
A quantidade de vidas perdidas para o novo coronavírus todos os dias – uma das principais determinantes para o avanço das fases do plano de retomada das atividades econômicas – oscila, mas também tem tendência de redução. Entre 1º e 7 de julho, o Ceará registrava uma média diária de 42 mortes, que caiu para 29, se considerado o período entre 8 e 14 deste mês. Na Capital, a média era de sete óbitos por dia, na primeira semana, e caiu para 5,4, na segunda. O ideal, contudo, é que os dígitos zerem.
A menor procura de pacientes por Unidades de Pronto Atendimento (UPA) também é um dos principais fatores avaliados pelo poder público para o controle da pandemia. Em todo o Estado, cerca de 78 pacientes procuravam as UPAs todos os dias com sintomas gripais, na primeira semana de julho; já na segunda, o número caiu para 68. Em Fortaleza, o indicador caiu de 30 para 25.
Enquanto houver circulação do vírus, porém, deve haver cautela. Mesmo com a visível redução, “ainda há transmissão residual de casos, o vírus circula”, como reforça Antonio Lima, gerente da Célula de Vigilância Epidemiológica de Fortaleza. O especialista destaca que a “média móvel de novos casos” da Covid-19 na Capital é cerca de 95% menor do que a medida no pico da pandemia na cidade, “quando tivemos mais de 800 casos por dia”.
Fonte: Diário do Nordeste