Especialistas alertam que os dispositivos eletrônicos causam risco à saúde
Febre entre os jovens, os cigarros eletrônicos também conhecidos como vape, têm venda proibida no Brasil, e segundo especialistas, eles podem causar complicações cardiovasculares e pulmonares. Além de influenciarem ao tabagismo.
De acordo com o portal Estadão, no equipamento são adicionados uma mistura de água, aromatizante, nicotina, propilenoglicol e glicerina vegetal, que ao esquentar, acionados por uma bateria, liberam uma fumaça branca e densa. E é justamente essa fumaça que pode aumentar o índice de carbono das células.
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Especialistas alertam que os jovens são os principais usuários. Mais de 0,6% da população com 15 anos ou mais já estão utilizando os aparelhos de nicotina líquida ou aquecido, de acordo com a Pesquisa Nacional da Saúde (PNS) de 2019. A taxa varia bastante entre as unidades federativas. Liderando o ranking estão Distrito Federal (2,2%), Mato Grosso do Sul (2,1%), Paraná (2,1%), Goiás (1,4%) e São Paulo (1,3%).
Essa moda não é nada barata. O preço do dispositivo varia de R$ 60 até R$ 680 - os mais baratos eram descartáveis. Já os cartuchos vão de R$ 30 até R$ 130 e são embalados em caixas de cores vibrantes e, alguns, com desenhos de frutas, lembrando embalagens de chiclete infantil.
O vendedor de um estabelecimento, que comercializa o produto há três anos, em São Paulo, diz que o que faz mal é o uso sem orientação. “Eu não vendo sem dar uma consultoria”. Ele revela comprar o produto no centro de São Paulo, em “lojas grandes”. Neste ano, conta, a Polícia Civil já passou pelo estabelecimento. “Os cara aqui, olharam tudo, falaram que é ilegal, né? Mas nunca fizeram a apreensão.”