Ossos são contrados em quintal e polícia suspeita ser de adolescente de 17 anos morta pelo pai

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Foto: Reprodução 

Mais de um ano após o desaparecimento de Agata Gonzaga Peixoto Ferreira, de 17 anos, em Ilha Comprida, no litoral de São Paulo, a polícia encontrou um ossada no quintal da casa onde ela morava com o pai e a madrasta. Os materiais encontrados na sexta-feira (11) que estão em análise são suspeitos de pertencerem a adolescente. A informação é do G1.

Para Carlos Eiras, representante da sede do DP em Ilha Comprida, há fortes indícios de que ela foi assassinada pelo pai. "Temos a suspeita de que seja um foragido que fugiu para a zona de Itanhaém, e o corpo encontrado na casa onde viviam foi retirado de lá e enviado para o IML", disse.

Os ossos foram envolvidos em uma rede e um lençol, o que exigiu a perícia do Instituto de Criminologia (IC). O Instituto de Medicina Legal (IML) também foi acionada.

No final de outubro, o tio de Ágata abriu um boletim de ocorrência (BO), informando que a adolescente estava desaparecida há mais de um ano. Segundo o documento, ele informou que ao entrar em contato com o pai de Agata, o homem disse que foi com ela ao Itanhaém, mas ela teria ido morar com a mãe.

A família entrou em contato com a mulher que negou a informação. Então o pai da jovem mudou a história, dizendo que ela iria para Sorocaba, interior, com o menino, e que não tinha notícias dele desde então.

Assim, havia a suspeita de que ela poderia ter sido enterrada no quintal da casa, o que levou a polícia a usar a escavadeira no chão.

O BO, que inicialmente foi registrado como desaparecido, foi atualizado para um homicídio na mesma delegacia. A Polícia Civil está investigando.


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