Foto: Ueslei Marcelino |
Pedaços de pau também foram usados. A Polícia Militar do Distrito Federal foi chamada e houve confronto. O governador Ibaneis Rocha (MDB) ainda não se manifestou.
Tiros de borracha e bombas de efeito moral foram lançadas (veja vídeo abaixo). Até a publicação desta reportagem a Polícia Federal não havia se manifestado.
Tiros de borracha e bombas de efeito moral foram lançadas (veja vídeo abaixo). Até a publicação desta reportagem a Polícia Federal não havia se manifestado.
Foto: Ueslei Marcelino |
Após vandalizar carros no estacionamento da Polícia Federal, o grupo de bolsonaristas radicais se dividiu e seguiu pela Asa Norte, onde os atos de vandalismo continuaram. Carros e, pelo menos um ônibus foram queimados.
Um shopping fechou as portas. O grupo chegou a fechar uma via. Pedaços de pedra, paus e galhos de árvores foram colocados para impedir o trânsito na W3 Norte.
Os atos começaram após um indígena identificado como José Acácio Tserere Xavante ter sido preso por participação em atos antidemocráticos nesta segunda. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou a prisão temporária, por 10 dias, do indígena.
A decisão atende a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e baseada, segundo o STF, na "suposta prática de condutas ilícitas em atos antidemocráticos".
No pedido de prisão, segundo trechos divulgados pelo Supremo, a PGR afirma que o indígena vem usando de sua posição como líder do povo Xavante para arregimentar pessoas para o cometimento de crimes.