Foto: Reprodução/redes sociais |
"Ele [proprietário] pediu para eu vestir outra roupa, que eu poderia estar voltando para entrar na festa. Mas [esse pedido] não tinha nada a ver, eu estava com uma roupa normal. Então, achei que foi por conta dele ter sido preconceituoso mesmo", detalhou em entrevista ao Diário do Nordeste.
Segundo a jovem, essa foi a primeira vez em que foi no endereço, onde acontecia um festejo tradicional. Após entrar, ela e o amigo foram surpreendidos pelos seguranças, que convidaram os dois a se retirarem devido à roupa supostamente inadequada da cabeleireira.
"Inicialmente, achei que era por conta do Pix que a gente tinha feito para comprar as entradas, que podia não ter caído, mas não. Os seguranças me puxaram pelo braço e disseram que o dono da festa não admitia eu dentro da festa por conta da minha veste. Todo mundo começou a vaiar, achando que eu era uma ladra ou alguma coisa do tipo."Na ocasião, a jovem disse que chamou a Polícia Militar e registrou um Boletim Eletrônico de Ocorrência (BEO) sobre o caso, que teria sido o primeiro em que foi vítima de preconceito.
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"Foi uma sensação de ser um lixo, de ser uma criminosa. Todos ficaram vaiando, parou a festa, o cantor parou de cantar."Em nota, a Polícia Civil informou que investiga a denúncia de preconceito, por conduta transfóbica, que está a cargo da Delegacia Regional de Itapipoca.
Fonte: Diário do Nordeste